- diminuição de grelina, hormônio que é liberado antes da refeição e estimula o apetite;
- aumento do neuropeptídeo YY (PYY), liberado após as refeições para supressão do apetite;
- aumento do GLP-1, liberado quando há saciedade e controla a fome.
A temperatura ambiental também está associada - sabemos que em tempos mais quentes temos menos fome, ao contrário do frio. E mais, com o aumento da frequência cardíaca, há maior desvio de oxigênio para a contração muscular e mesmo após o exercício sabemos que o consumo de oxigênio é elevado, consequentemente, haveria um fluxo menor dele no trato digestório, impactando também na vontade de comer.
Os indivíduos mais magros que já comem alimentos de baixa densidade calórica também teriam uma maior supressão do apetite pós exercício.
Qual é as consequências disso?
- Maior perda de massa muscular por insuficiência calórica e de nutrientes;
- Prejuízo na próxima sessão de exercício por baixo estoque de glicogênio (carboidrato) no músculo;
- Tríade da mulher atleta (osteoporose, amenorréia e disordens alimentares);
- Supressão da imunidade com uma maior frequência de infecções.
O ideal é adequar a alimentação, com alimentos de alta densidade calórica, que reponham os nutrientes utilizados durante o evento para que não haja prejuízo nos treinos. Já existe no mercado alguns repositores pós treino que fornece proteína e carboidratos em um pequeno volume, além de hidratar. Procure um nutricionista e faça o ajuste de acordo com a sua composição corpórea, planilha de treinos e estilo de vida.
Referência:
Stephanie M. Howe, Taryn M. Hand and Melinda M. Manore. Exercise-Trained Men and Women: Role of Exercise and Diet on Appetite and Energy Intake. Nutrientes, 6 :4935-4960, 2014.