O queridinho café, tão consumido: é o segundo depois da água. Mas ele é o mocinho ou o vilão? Alguns pesquisadores dizem que é bom, outros já olham com um certo cuidado. Pensando no lado bom, suas propriedades de promoção à saúde estão associadas ao fato de ser rico em fitoquímicos, incluindo a cafeína, o ácido clorogênico, o ácido caféico, a hidroxiidroquinona, etc. Alguns estudiosos perceberam uma relação inversa com o uso do café e doenças como diabetes mellitus, alguns tipos de câncer, Parkinson e doença de Alzheimer. A fração lipídica (de gordura) do café contém cafestol e Kaweol que protegem contra células malignas por agir em enzimas detoxificantes - isso é bom! Por outro lado, o seu consumo excessivo aumenta o colesterol sérico, levando uma possível ameaça a saúde coronária, insônia e complicações cardiovasculares. Ainda para deixarmos atentos, a cafeína afeta os receptores de adenosina e sua retirada brusca podem levar à fadiga muscular e problemas ligados aqueles viciados ao café. E também houve algumas evidências mostrando que o consumo excessivo de café pode interferir nos contraceptivos orais ou nos hormônios pós menopausa, portando mais um ponto de cuidado. Mais uma vez: é melhor usá lo com moderação! Bons cafezinhos, apenas alguns!
Referência: BUTT, M.S., SULTAN, M.T. Coffee and its consumption: benefits and risks. Clinical Reviews in Food Science and Nutrition; 51:363-373, 2011.