quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Xenobióticos podem estar acabando com seus planos e sua saúde, cuidado!


 
São substâncias ou moléculas químicas estranhas ao organismo, podendo ser advindas externamente ou mesmo produzidas internamente, agindo muitas vezes como toxinas e alterando funcionamento de hormônios, pois agem como disruptores endócrinos, interferindo na saúde e na vitalidade das pessoas. Internamente são produzidas em situações de erros inatos de metabolismo, desiquilíbrios metabólicos e alterações na microbiota do intestino. Externamente, encontramos em aditivos alimentares, agrotóxicos utilizados nos vegetais, hormônios e antibióticos usados em animais, drogas, cigarros, migrantes tóxicos de embalagens, produtos químicos utilizados no dia a dia para higienização, poluentes ambientais, contaminantes de água, metais tóxicos, dentre outros. O problema é que muitas destas substâncias têm afinidade pela gordura e ficam lá guardadas por anos, provocando alterações hormonais e metabólicas, interferindo inclusive no emagrecimento e na disposição, além de inúmeras alterações como: dores de cabeça, problemas respiratórios, irritações cutâneas, alterações gastrointestinais, danos cerebrais, anormalidades no sistema imunológico.

E além de nos acercarmos de toxinas, muitos passam fome com dietas “ioiôs”, comem alimentos industrializados, trabalham até a exaustão, dormem pouco. Essas escolham influenciam a forma que nosso metabolismo processa os alimentos, gasta energia e controla o peso.

Grande parte destes xenobióticos podem ser controlados. Para isso adote medidas de remover as toxinas da sua dieta e ambiente, restaure os nutrientes do seu plano alimentar, suplementando, se necessário e, reequilibre-se para manter a saudabilidade.

Vamos começar como medidas bem simples e fácil para minimizar os xenobióticos no nosso dia a dia:

• Elimine: produtos que tenham em sua composição xarope de glicose, gorduras hidrogenadas, refrigerantes, grãos refinados, temperos prontos com glutamato monossódico, nuggets e genéricos, embutidos, produtos com corantes e aromas artificiais e outros com aditivos que mal você consegue pronunciar, observe o seu ambiente em casa e produtos que tem usado para limpeza, como perfumaria e maquiagem. Minimize álcool, café.

• Restaure substituindo tudo que puder por alimentos orgânicos (sei que você nem sempre almoça em casa, mas o que já conseguir incluir, seja no jantar ou nas frutas do lanche, já minimiza a carga tóxica). Inclua: feijões, alho, cebola roxa, alho-poró, frutas vermelhas, ovos, frutas e vegetais coloridos, vegetais crucíferos (brócolis, couves, nabo, rabanete, rúcula – cuidado se hipotireoidismo descontrolado), castanhas, alimentos integrais (sem exagero), azeite de oliva extra virgem. Veja a necessidade de colocar probióticos (para melhorar a microbiota intestinal), reserve a hora do chá e tenha acesso a diversas ervas, como o chá verde, o alecrim, a camomila.

• Reequilibre: planeje os alimentos e horários para fazer as refeições, respeite sua fome e não atenda apenas a sua vontade, abasteça o armário e geladeira com alimentos saudáveis, faça combinações inteligentes (carboidrato com outro com fibra ou gordura boa, como as pastas de amendoim; suco com fibra no final).

Siga sempre as orientações de um nutricionista e conte comigo! Sua saúde é seu maior bem.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Pãozinho de Inhame

Rendimento: 25 unidades

Ingredientes
1 xícara (chá) de polvilho azedo
1 xícara (chá) de polvilho doce
1/3 xícara (chá) de água
1/4 xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem
1 colher (sopa) de sal marinho
1 colher (sopa) de sementes de chia
1 colher (sopa) de sementes de linhaça marrom
2 colheres (sopa) de sementes de linhaça dourada
300g de inhame cozido e amassado

Modo de preparo
Coloque os polvilhos num bowl e reserve. Em uma panela pequena, ferva a água junto com o azeite e o sal. Com cuidado, despeje este líquido fervente sobre os polvilhos para escaldá-los. Misture com o auxílio de uma espátula e assim que estiver morno, desfaça os grumos com as mãos. Adicione os demais ingredientes e misture bem até a massa ficar homogênea. Faça bolinhas e disponha numa assadeira untada.
Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por aproximadamente 25 minutos.

Por Carina Boniatti

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cientistas finalmente descobrem o que a placenta faz


Durante muito tempo, acreditou-se que a placenta - um órgão criado exclusivamente para alimentar o feto dentro do útero e expelido depois do parto - tivesse um papel passivo durante o desenvolvimento do bebê.
Acreditava-se que ele apenas transportava nutrientes do corpo da mãe para o corpinho do bebê. Mas agora, pela primeira vez, cientistas observaram a importância desse órgão: ele que decide quanto alimento vai para o filho e quanto fica com a grávida.

O estudo da Universidade Cambridge foi feito em ratos e observou que mães e bebês literalmente disputam o nutrientes do corpo. E é a placenta que serve de intermediário nessa luta - ela decide se a mãe está subutrida, por exemplo, e deve ficar com a comida, ou se a maior parte dos alimentos deve ir para o feto. Ela analisa se o ambiente é de escassez ou de fartura e distribui os recursos de acordo.
A pesquisa foi feita simulando diversos cenários para os ratinhos. Em casos de falta extrema de comida, a placenta decidia favorecer a sobrevivência da mãe, e os fetos ficavam subnutridos.

O desequilíbrio era especialmente forte em mães que carregavam uma forma alterada de um hormônio chamado p110 alfa, que é controlado geneticamente. Se a alteração fosse muito grande, a grávida ficava com todos os nutrientes para si.
Problemas de desenvolvimento do feto ligados à placenta são mais comuns do que se imagina, e incluem bebês de baixo peso, partos prematuros, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional.

Nos países em desenvolvimento, uma em cada cinco gestações apresentam algum desses problemas. "Entender o papel da placenta é extremamente importante.
Se os nutrientes não forem divididos corretamente durante a gravidez, o resultado por ser complicações para a gestante e consequências de longo prazo para a mãe e para o filho", disse Dr. Amanda Sferuzzi-Perri, autora do estudo.

Matéria publicada pela EXAME.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Alimentos anti-inflamatórios, quando precisamos deles?


 
Hoje sabemos com muita convicção do papel dos alimentos na prevenção e no tratamento de doenças. Vocês sabiam que alguns alimentos são anti-inflamatórios? Isso porque estão envolvidos na modulação, ou seja, organização e controle, da expressão gênica de citocinas (substâncias liberadas no processo da inflamação), modulação das atividades das células relacionadas a inflamação e atividade de enzimas. Parece difícil, mas podemos dizer, em outras palavras, que certas substâncias nos alimentos podem ativar ou inibir genes associados aos processos inflamatórios. Isso é incrível, não?!
Quando pensamos em inflamação, pensamos na situação de quando nos machucamos e há as reações de calor, rubor, dor e inchaço – mecanismos fisiológicos normais e necessários para aumentar o fluxo de sangue e melhorar a irrigação de células de defesa e de nutrientes para o local. Mas se há falta de nutrientes adequados a imunidade não vai estar muito boa e não há como nutrir o local para rápida recuperação.
E você sabia que uma única sessão de exercício é capaz de provocar reações inflamatórias? Imagina treinos intensos e constantes! Se não há descanso suficiente, a alimentação não está adequada, com queda da imunidade e da capacidade antioxidante, esta inflamação pode ser exacerbar, perdendo o equilíbrio necessário, e aumentar o risco de overtraining e, consequentemente menor recuperação muscular e lesões frequentes. E mais uma vez os alimentos anti-inflamatórios, com uma orientação dirigida no treino, podem fazer toda a diferença na performance do esportista e do atleta.
Percebemos que a inflamação é um processo complexo e amplo e que algumas doenças crônicas, como a obesidade e câncer, mesmo controlados, ela está presente. Para você ter uma ideia: no tecido de gordura são produzidas substâncias inflamatórias, que atrapalham a utilização da própria gordura. Logo, para os obesos, ou mesmo pessoas com acúmulo aparentemente sútil de gordura, por mais que se empenhem em diminuir a quantidade dos alimentos, se faltar os nutrientes certos, como os anti-inflamatórios, podem passar fome, estimularem mais ainda a inflamação e não emagrecerem. Excesso de carne vermelha, gordura saturada, álcool, alimentos com alto índice glicêmico (como doces, carboidratos refinados) e falta de hortaliças e frutas, que são fontes de fotoquímicos, podem colaborarem para o aumento desta inflamação, em conjunto com a condição do ar que respiramos, a qualidade ruim da nossa água, excesso de pesticidas das hortaliças e frutas e, hormônios e antibióticos no leite, na carne e no frango.
Nossa! Parece difícil! Mas diante do mundo em que vivemos como podemos evitar processos inflamatórios exacerbados? Além do controle dos alimentos citados acima, inclua os alimentos abaixo e com certeza você terá um equilíbrio do processo inflamatório:
             Tenha sempre hortaliças e frutas na sua refeição;
             Tenha a hora do chá! Use o chá verde, o de hibisco, o de gengibre, junto com casca de laranja e limão que tem fotoquímicos importantes. Crie o hábito de tomar de 3 a 4 xícaras por dia;
             Frutas vermelhas e roxas são ricas em antocianidinas que além de antioxidantes, tem um papel como anti-inflamatórias. Tenha na sua rotina as frutas vermelhas, como morango, framboesa, amora, goji berry, uva, jabuticaba (não despreze a casca, pois é onde concentra mais fitoquímicos);
             Maça e cebola que são fontes de quercetina, além de antocianidina, procianidina, epicatequina e ácido clorogênico na maça e, luteolina na cebola;
             Utilize ervas naturais nas preparações de alimentos;
             O açafrão da terra, é rico em curcumina, com alto poder antioxidante e anti-inflamatório;
             Castanhas, abacate, também auxiliam no controle do hormônio do estresse e evita processos inflamatórios exacerbados;
             E os alimentos fontes de ômega ou mesmo precursores auxiliam bastante como: a sardinha, o atum, o salmão de água gelada, o arenque, o bacalhau, a linhaça e chia.
Para você por em prática o que falamos, que tal uma deliciosa sobremesa:
 Sagu de chia
 Ingredientes
             5 colheres (sopa) de chia
             2 ½ xícaras de suco de uva natural integral
             Raspa de 1 laranja
             1 pitada de canela em pó
             1 pitada de cravo em pó
             ½ colher (chá) de gengibre ralado
             2 colheres (sopa) de água filtrada
 Modo de Preparo:
 Em uma tigela misture todos os ingredientes e deixe repousar por 1 hora na geladeira.
Rendimento: 4 porções.

Por Patrícia Oliveira