quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Super alimentos que dão energia!



O cansaço é constante, você come o dia todo, mas parece que a energia está faltando. Siga as dicas abaixo:
- aquele biscoito no escritório está sempre lá, olhando para você ao pegar o cafezinho. Fornece energia no momento que você come, mas por elevar rapidamente a insulina, é absorvido rápido e logo a energia cai.
- Mel: você pode acrescentá-lo na salada de frutas ou no iogurte em pequenas quantidades. Rico em ferro e vitaminas do complexo B, seu carboidrato é absorvido rapidamente,
- Aveia: um super alimento, que por ser de liberação lenta, permite que você tenha energia por muito tempo.
- Chá verde: além de catequinas que funcionam como antioxidantes, previne doenças e por conter cafeína (mas em pequena quantidade) dá um up necessário para o exercício.
- Castanhas, amêndoas, nozes, além de ser fontes de gordura boa, dão energia e saciedade por muito tempo.
- Sementes de gergelim, girassol e abóbora: ricos em proteínas e zinco, estimulando o metabolismo de carboidrato e dando mais energia.
- Alimentos integrais: carboidrato de liberação lenta, dando energia por mais tempo, além de ser ricos em vitaminas e minerais. Contribuem também para armazenar glicogênio nos músculos para mais energia para a contração muscular.
- Maçã: Rica em vitamina B1, B2 e vitamina A, além de fósforo e potássio para combater o estresse e a fadiga.
- Vegetais de cor verde escura: ricas em magnésio, ajuda no transporte do oxigênio no sangue, dando mais energia ao corpo.
- Evite açúcar e bebidas alcoólicas, que dão uma energia temporária, mas logo em seguida, provocam fadiga.
Muitos treinos com muita energia!
Até a semana que vem!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Alimentação de manhã antes do treino: é realmente necessária?



Muitos dos meus clientes relatam uma grande dificuldade de comer alimentos antes do treino, principalmente quando é realizado assim que se levantam. Dizem que se forçam a comer, se sentem enjoados ou com dor de barriga. E me perguntam: “realmente a refeição pré-treino, quando realizada ao acordar é necessária?”
Quando dormimos passamos um grande tempo sem se alimentar e a glicemia com isso diminui, que é o açúcar no sangue. Logo com o exercício e o aumento de frequência cardíaca temos necessidade de manter essa glicemia estável. Além disso, um hormônio chamado cortisol, eleva-se de manhã e se prolongarmos o jejum ele se manterá alto e usará a sua massa muscular, além de alterar estimular um maior acúmulo de gordura abdominal por interferir no funcionamento da insulina.
Ao comermos algo pela manhã, estimulamos mesmo o intestino, pelo efeito gastrocólico, associado ao exercício, esse peristaltismo (movimentação do intestino) será maior. Portanto, é algo normal.
Se você está abusando a noite, com certeza não terá fome pela manhã, e outra, o nosso corpo se adapta a coisas ruins mesmo se você cultua o hábito de não comer nada pela manhã há um certo tempo.
Portanto, coma! Coma alimentos leves de fácil digestibilidade, pois com a corrida priorizamos oxigênio para a contração muscular, principalmente pernas e não para ficar fazendo digestão. Utilize pães, biscoitos, tapioca, com geleia de frutas sem açúcar ou uma fatia muito fina de queijo ou um fiozinho de azeite. Pode associar sucos de frutas sem açúcar ou mesmo substituir o alimento sólido por um carboidrato em pó ou em gel, como a maltodextrina, a palatinose, o wazy maize, dentre outros, prescritos por sua nutricionista, conforme situações particulares.

Até mais! Um grande abraço!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dieta sem glúten é para todos?



Cada vez mais se fala da retirada dos alimentos com glúten na dieta para a redução do peso. Mas será que isso é válido para todos? É importante entendermos alguns conceitos antes de preconizarmos a retirada do glúten para todo mundo.
O glúten é uma proteína encontrada no trigo, na cevada e centeio. O grande problema que para facilitar a colheita do trigo, algumas espécies foram mudadas geneticamente, associada a isto, na era da industrialização aumentou-se muito o consumo de produtos a base do trigo  - as pessoas comem trigo do café da manhã a ceia.
Em algumas situações clínicas é realmente indicada a retirada dos alimentos com glúten como na doença celíaca, sendo esta autoimune, caracterizada por mal absorção; alergia ao trigo e; sensibilidade ao trigo – caracterizada por fadiga, dor de cabeça, alterações gástricas (distensão, gases) e inchaço. Em outros casos também pode ser indicada a retirada do glúten: psoríase, lúpus eritematoso, diabetes tipo 1, artrite reumatoide, tireoidite, síndrome do intestino irritável e autismo (apesar que nesse caso, não é considerado o principal tratamento).
A retirada total do glúten deve ser feita de maneira consciente sob supervisão de um nutricionista, que através da leitura de sinais e sintomas, irá avaliar a indicação.
De qualquer forma é importante equilibrar a frequência de todos os alimentos, por isso além do trigo,  no seu dia a dia:
- utilize alimentos com outras farinhas: fubá, polvilho, farinha de arroz, fécula de batata;
- inclua milho orgânico, mandioca nas refeições;
- a tapioca, queridinha dos que querem emagrecer, é a base de polvilho, também pode ser incluída;
- faça massas com as farinhas acima e aveia.
Portanto, a regra é variar sempre! Se tiver alguma dúvida me procure!