Cada vez mais se fala da retirada dos alimentos com
glúten na dieta para a redução do peso. Mas será que isso é válido para todos?
É importante entendermos alguns conceitos antes de preconizarmos a retirada do
glúten para todo mundo.
O glúten é uma proteína encontrada no trigo, na cevada
e centeio. O grande problema que para facilitar a colheita do trigo, algumas
espécies foram mudadas geneticamente, associada a isto, na era da
industrialização aumentou-se muito o consumo de produtos a base do trigo - as pessoas comem trigo do café da manhã a
ceia.
Em algumas situações clínicas é realmente indicada a
retirada dos alimentos com glúten como na doença celíaca, sendo esta autoimune,
caracterizada por mal absorção; alergia ao trigo e; sensibilidade ao trigo –
caracterizada por fadiga, dor de cabeça, alterações gástricas (distensão,
gases) e inchaço. Em outros casos também pode ser indicada a retirada do
glúten: psoríase, lúpus eritematoso, diabetes tipo 1, artrite reumatoide,
tireoidite, síndrome do intestino irritável e autismo (apesar que nesse caso,
não é considerado o principal tratamento).
A retirada total do glúten deve ser feita de maneira
consciente sob supervisão de um nutricionista, que através da leitura de sinais
e sintomas, irá avaliar a indicação.
De qualquer forma é importante equilibrar a frequência
de todos os alimentos, por isso além do trigo, no seu dia a dia:
- utilize alimentos com outras farinhas: fubá,
polvilho, farinha de arroz, fécula de batata;
- inclua milho orgânico, mandioca nas refeições;
- a tapioca, queridinha dos que querem emagrecer, é a
base de polvilho, também pode ser incluída;
- faça massas com as farinhas acima e aveia.
Portanto, a regra é variar sempre! Se tiver alguma
dúvida me procure!
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