segunda-feira, 19 de junho de 2017

Antioxidantes em atletas de endurance



Exercícios intensos aumentam a liberação de radicais livres ou espécies reativas de oxigênio. Este aumento pode modificar as gorduras, proteínas, carboidratos e estruturas celulares do corpo. Essas modificações podem aumentar o risco de aterosclerose, disfunções cardíacas, a forma como a insulina é utilizada e outros prejuízos à saúde. Alguns nutrientes antioxidantes, como vitamina C, vitamina E, beta caroteno e selênio podem reduzir esses efeitos ou mesmo previní-los. Antioxidantes trazem benefícios para performance, saúde e recuperação, prevenindo dano oxidativo em atletas com grande volume de exercício. Apesar dos benefícios dos antioxidantes, as dosagens ingeridas não devem ser acima das doses de segurança (UL), pois podem exercer efeitos pró-oxidantes ao invés de antioxidantes. As adequações no plano dietético são necessárias, considerando-se o tipo e intensidade do treino, intensidade e variabilidade individual.

Referência:

WILLIAMSON, E. Nutritional implications for ultra-endurance walking and running events. Extrem Physiol Med. 5(13): 1-18, 2016.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Vitaminas e minerais em atletas de endurance


Para o atleta de endurance ou ultra-endurance, estes micronutrientes são importantes para a produção de energia, síntese de hemoglobina, manter a saúde óssea, adequar a função imune e proteger o corpo do estresse oxidativo. Além disso, são importantes para a síntese, recuperação e adaptação ao exercício. A característica do tipo de exercício destes atletas aumenta o uso e a perda desses nutrientes, resultando em uma demanda aumentada. Preste atenção no fornecimento deles, particularmente o cálcio, a vitamina D, C, E, as vitaminas do complexo B, o ferro, zinco, bem como, o beta caroteno e selênio, que também tem propriedades antioxidantes. A deficiência de cálcio e vitamina D, por exemplo, aumenta o risco de baixa densidade óssea e as fraturas de estresse. As vitaminas do complexo B têm uma função na produção de energia, na construção e reparo de massa muscular e, alguns atletas dependem de doses acima da recomendação. A deficiência de folato, B12 e ferro pode levar a anemia, aumentar a fadiga e interferir na performance, pois interferem no transporte de oxigênio nas células. Além disso, o tempo aumentado neste esporte, promove aumento da hepcidina e interferência na absorção intestinal do ferro. O zinco tem um papel na reparo muscular, metabolismo de energia e na função imune - sua deficiência está assoacida a alterações nos hormônio da tireoide afetando metabolismo, performance, além da redução da função cardiorespiratória, força muscular e endurance. O magnésio está associado à funções nervosas e sistema músculo-esquelético, é facilmente perdido no suor e o diagnóstico mais fácil da sua deficiência é a presença de câimbras. Logo percebemos que adequações se tornam necessárias nesse esporte. Procure um nutricionista para individualização!

Referência:
WILLIAMSON, E. Nutritional implications for ultra-endurance walking and running events. Extrem Physiol Med. 5(13): 1-18, 2016.