Para o atleta de endurance ou ultra-endurance, estes
micronutrientes são importantes para a produção de energia, síntese de
hemoglobina, manter a saúde óssea, adequar a função imune e proteger o corpo
do estresse oxidativo. Além disso, são importantes para a síntese,
recuperação e adaptação ao exercício. A característica do tipo de exercício
destes atletas aumenta o uso e a perda desses nutrientes, resultando em uma
demanda aumentada. Preste atenção no fornecimento deles, particularmente o
cálcio, a vitamina D, C, E, as vitaminas do complexo B, o ferro, zinco, bem
como, o beta caroteno e selênio, que também tem propriedades antioxidantes. A
deficiência de cálcio e vitamina D, por exemplo, aumenta o risco de baixa densidade óssea e as
fraturas de estresse. As vitaminas do complexo B têm uma função na produção de
energia, na construção e reparo de massa muscular e, alguns atletas dependem de
doses acima da recomendação. A deficiência de folato, B12 e ferro pode levar a
anemia, aumentar a fadiga e interferir na performance, pois interferem no
transporte de oxigênio nas células. Além disso, o tempo aumentado neste
esporte, promove aumento da hepcidina e interferência na absorção intestinal do
ferro. O zinco tem um papel na reparo muscular, metabolismo de energia e na
função imune - sua deficiência está assoacida a alterações nos hormônio da tireoide afetando metabolismo, performance, além da redução da função cardiorespiratória,
força muscular e endurance. O magnésio está associado à funções nervosas e
sistema músculo-esquelético, é facilmente perdido no suor e o diagnóstico mais
fácil da sua deficiência é a presença de câimbras. Logo percebemos que
adequações se tornam necessárias nesse esporte. Procure um nutricionista para individualização!
Referência:
WILLIAMSON, E. Nutritional implications for
ultra-endurance walking and running events. Extrem Physiol Med. 5(13):
1-18, 2016.
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