Os atletas de endurance aumentam a capacidade de oxidação de gordura durante o
exercício e isto contribui para o gasto de energia durante atividades, cujo VO2
máximo fica em torno de 60 a 68%. Estudos recentes têm mostrado que a gordura
aumenta a capacidade do exercício por reduzir a utilização de glicogênio e a
necessidade de consumo de carboidrato em atividades prolongadas. Algumas
estratégias usam pouquíssimo carboidrato, menos que 50g por dia, e alta gordura,maior
que 70% do consumo energético. Depois de 2 a 3 semanas nesta dieta, o corpo
está apto para usar gordura como contribuição energética, utilizando menos
carboidrato. Todavia, esta estratégia pode ter um custo como limitar a
intensidade do exercício e restringir a capacidade do trabalho anaeróbico. É
importante lembrar que em indivíduos não adaptados pode haver uma quebra maior
de massa muscular. A vantagem da gordura, como o TCM, existente no óleo de
coco, é que a densidade calórica é alta, com isso atenderia rapidamente as
necessidades calóricas do atleta e minimizaria o transporte de grande
quantidade de alimentos durante a prova longa. Todavia, os estudos ainda são
conflitantes.
Referência:
WILLIAMSON, E. Nutritional implications for
ultra-endurance walking and running events. Extrem Physiol Med. 5(13): 1-18,
2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário